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O carnaval criptomográfico do Brasil ainda em pleno andamento apesar da volatilidade das moedas

O interesse pela criptomoedas está crescendo rapidamente no Brasil. Na verdade, o número de pessoas registrando contas com trocas de criptografia está aumentando 3,5 vezes por ano e os investimentos em Bitcoin estão crescendo ainda mais rapidamente.

Em um país com mais de 208 milhões de habitantes, cerca de 1,4 milhões de pessoas registraram contas com trocas criptográficas. E se esses números não convencerem, aqui estão alguns mais: o número de pessoas que investem em criptomoedas mais do que dobra aqueles com contas de corretagem de ações, que atualmente se situam em cerca de 650.000.

Um exemplo do hype entre os povos da maior economia latino-americana é baseado em estatísticas de troca de criptografia Foxbit que mostram que ele tinha 100.000 usuários em 2016, enquanto atualmente, ele possui mais de 400.000.

Outra das três principais trocas de criptomoedas no Brasil - que combinaram processar 95% de todas as transações de criptomoedas no país - o Mercado Bitcoin atingiu 750.000 usuários no final de 2017, o que significou um salto de 275% em comparação com 2016. Esta troca está relatando 5.000 novos usuários diariamente. A troca Bitcoin to You também teve um aumento. Atualmente atende mais de 300.000 usuários únicos.

Razão para o crescimento?

Especialistas no Brasil acreditam que o número de pessoas negociando criptomoedas e o volume diário de negociação pode ser significativamente maior, considerando que muitos brasileiros provavelmente estão registrados em bolsas estrangeiras.

De acordo com um dos mais influentes canais de notícias do país, a Globo, o aumento dos investidores de Bitcoin e altcoin deve-se principalmente ao fato de a BTC atingir uma avaliação de quase US $20.000 no final de 2017. Ele acrescenta que a queda dramática no preço de todas as criptomoedas não assustou os moradores.

O CEO do Mercado Bitcoin, Rodrigo Batista, disse à Globo que “para ser verdade, a variável que explica o aumento do interesse é o salto no preço do Bitcoin no final do ano passado”. O CEO do Bitcoin to You, Andre Horta, diz que a queda na rentabilidade de outros investimentos mais tradicionais também tem sido um fator no crescimento da criptografia.

O CEO da Foxbit, Guto Schiavon, comenta: “De um dia para o outro, o volume diário subiu cinco vezes e não conseguimos atender a essa demanda.” De fato, em dezembro de 2017, a Foxbit foi forçada a suspender o serviço para manter a qualidade.

Há espaço para mais trocas de criptografia no Brasil, uma oportunidade que no momento tem sido vista pela Houbi, CryptoHub e XP Investments. Este último, de acordo com especialistas em criptografia, poderia em breve se tornar a Binance do Brasil.

Negociação de Bitcoin é louco demais

As estatísticas que mostram o crescimento nos investimentos em criptografia também são impressionantes. Os brasileiros negociaram US $160 milhões (£122 milhões) em Bitcoin em 2016, e um ano depois, o volume aumentou para US $2,4 bilhões (£1,8 bilhões).

Este número deverá crescer ainda mais este ano. Em abril, o volume diário estimado de transações do maior país da América Latina foi de cerca de 5.000 BTC, o que equivale a quase US $38 milhões (US $29 milhões). Nesse ritmo, até o final deste ano, o volume total de negociação de Bitcoin terá atingido US $12,8 bilhões (£9,8 bilhões).

Enquanto isso, o governo está mudando lentamente sua posição criptográfica. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do país tem um grupo de trabalho discutindo regulamentos para investir em ativos criptográficos. O resultado do debate continua a ser incerto. No início deste ano, a CVM proibiu fundos de investimento registrados de negociação de criptografia, mas pouco depois, eles permitiram a propriedade indireta de criptomoedas. Então, essencialmente, o CVM passou de uma visão negativa sobre criptografia, para uma neutra.

Enquanto isso, na frente acadêmica, o Brasil agora tem um dos primeiros mestres do mundo em Cryptofinance.

“Para os caras que costumavam esconder dólares debaixo de seus colchões, agora eles estão escondendo em Bitcoin”, diz Eduardo Ferreira, Chefe de Desenvolvimento Internacional de Negócios da Foxbit London. Quando perguntado quem no Brasil está comprando criptografia, ele respondeu: “São os estudantes que estão comprando. São motoristas de ônibus de 60 anos.”

Olivier Acuña

Olivier has been writing for over 30 years. He has been based in six countries working for major news outlets including the Guardian, UPI & AP. He has covered massive earthquakes, presidential elections, immigration, and taken photos standing in the middle of shootouts between drug cartels, gone undercover to investigate organised crime, interviewed presidents, former presidents, heads of international organisations.

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