Uma das principais críticas da Coinbase é que até agora se limitou a oferecer criptomoedas convencionais. Falando esta semana na TechCrunch Sessions: Blockchain, Diretor de Tecnologia Balaji Srinivasan disse que ainda não poderia dizer quantas moedas seriam adicionadas, mas as pessoas devem “procurar muitos anúncios ao longo dos próximos meses”.
Quando se trata de escolher moedas, Srinivasan disse que Coinbase quer fazer o processo tanto quanto possível de um algoritmo. “Um algoritmo é previsível e é fácil avaliar e reproduzir os resultados”, explicou.
No entanto, há um ato de equilíbrio a ser feito entre manter boas relações com governos e reguladores, e garantir que a empresa esteja a par dos desenvolvimentos da criptomoeda.
“Nosso objetivo é integrar criptomoedas e blockchain e construir, a longo prazo, um sistema financeiro aberto. Isso requer manter boas relações de ambos os lados. O que isso significa é que provavelmente não seremos os primeiros adotadores da tecnologia, mas seremos os primeiros adotantes”, disse ele.
Srinivasan acrescentou que a Coinbase estará sempre em conformidade com a lei local, mas que a lei local varia em todo o mundo. “Só para Bitcoin, em alguns países é uma moeda, em alguns é uma mercadoria e em outros é propriedade. Queremos ser totalmente compatíveis com a lei local, mas reconhecemos que há muita diversidade lá fora e procuramos usar isso conforme necessário.”
O empreendimento também está procurando desenvolver conteúdo educacional para blockchain através de conferências e blogs. “Quase não há educação de graduação, mas vai se tornar essa coisa enorme que está revolucionando o sistema financeiro”, comentou Srinivasan.
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