O Departamento de Justiça dos EUA lançou uma investigação criminal sobre a alegada manipulação do preço de Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas por comerciantes, informou Bloomberg na sexta-feira.
Fontes anônimas disseram à mídia que o DOJ em coordenação com a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) estão especificamente investigando a negociação de lavagem e falsificação de ordens.
As fontes sublinham a falta de clareza regulamentar no criptomoeda criou as condições que tornaram a manipulação generalizada onipresente.
Aparentemente, o Departamento de Justiça está especialmente olhando para os comerciantes manipulando o preço da BTC através de táticas de negociação sofisticadas.
O diretor da criptomoeda Relex (RLX), Peter Lee, saudou a sonda dizendo que sua empresa se recusa a se envolver na manipulação de preços.
“Não só cooperaremos, mas daremos total apoio ao governo dos EUA em sua investigação de práticas de manipulação de preços relacionadas com criptomoedas, com efeito imediato.”
Em 2017, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, declarou que sua empresa iria investigar alegações de que alguns comerciantes em sua empresa podem ter estado envolvidos em insider trading, o que por si só não é negociação de lavagem ou falsificação de ordens, embora seja uma prática fraudulenta que pode ser coberta pela sonda do DOJ.
Vários especialistas ponderaram quais as medidas legais que o DOJ poderia tomar se qualquer atividade criminosa fosse descoberta, enquanto outros questionavam se os promotores também procurariam esquemas crescentes de bombas e despejo.
As medidas regulatórias limitadas da negociação de criptomoedas tornam-no um alvo fácil para os spoofers, de acordo com o professor de finanças da Universidade do Texas John Griffin, que analisou a manipulação nos mercados da Altcoin.
“Alguns participantes do mercado alegaram que a manipulação de criptografia é desenfreada. No ano passado, um blogueiro sinalizou as ações de 'Spoofy', um apelido para um comerciante ou grupo de comerciantes que supostamente colocaram US $1 milhão (£750.000) ordens sem executá-las”, concluiu Bloomberg.
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