Os 12 suspeitos de hackers que foram indiciados pelo escritório do Conselheiro Especial dos EUA Robert Mueller por acessar ilegalmente contas de e-mail pertencentes ao gerente de campanha de Hillary Clinton, John Podesta, e do Comitê Nacional Democrático, usaram criptomoedas para financiar sua operação.
Os oficiais russos supostamente pagaram por servidores e outros equipamentos hackearam as contas de e-mail com criptomoedas. Eles também supostamente mineraram Bitcoin para financiar suas atividades.
“Os réus conspiraram para lavar o equivalente a mais de US $95.000 (£71.483) através de uma rede de transações estruturadas para capitalizar o anonimato percebido de criptomoedas como Bitcoin”, diz a acusação.
O documento acrescenta que os hackers usaram criptomoedas para “evitar relações diretas com instituições financeiras tradicionais” e serem facilmente rastreados pelas autoridades.
Os agentes russos supostamente usaram Bitcoin para configurar o dcleaks.com, no qual publicaram muitos dos e-mails roubados.
Os investigadores dizem que os agentes russos converteram fundos em criptomoedas diferentes e adquiriram Bitcoin através de trocas peer-to-peer. Eles também dizem que os mesmos PCs que os hackers usaram para transações BTC foram usados para criar e enviar e-mails de teste de spear-phishing (um ataque de falsificação de e-mail que visa uma pessoa ou organização específica na tentativa de obter acesso não autorizado a informações confidenciais).
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