Passaportes venezuelanos só podem ser comprados com criptografia apoiada pelo estado

O governo venezuelano decidiu que os residentes que fazem um pedido de passaporte devem pagar taxas usando a criptomoeda apoiada pelo Estado, o Petro.

As medidas, que entraram em vigor no dia 1 de novembro, foram confirmadas pelo vice-presidente do país, Delcy Rodriguez. Novos passaportes custarão dois Petros, enquanto extensões de passaporte custarão um Petro. Dois Petros equivale a 7.200 Bolívaros, o que é quatro vezes o salário mínimo mensal nacional, de acordo com Bloomberg.

“No caso dos venezuelanos que estão no exterior, até o primeiro dia de novembro o custo será de US $200 para emissão e US $100 para extensões”, disse Rodriguez.

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O Petro, apoiado pelas reservas petrolíferas e minerais da Venezuela, foi anunciado pelo governo em dezembro de 2017. Alegadamente, trata-se de uma forma de contornar as sanções dos EUA e de aceder ao financiamento internacional.

O presidente venezuelano Nicolas Maduro disse na semana passada que a venda pública do Petro começará no dia 5 de novembro. A criptomoeda pode ser adquirida usando moedas fiduciárias, bem como Bitcoin e Ethereum, acrescentou.

Em agosto, a Venezuela substituiu a antiga moeda Bolivar Fuerte pelo Bolivar Soberano (Bolívar Soberano), que está ligada ao valor da moeda de Petro.

O lançamento do Petro ocorre em meio a um agravamento da crise econômica e humanitária no país, o que levou cerca de 5.000 pessoas a deixar a Venezuela diariamente, de acordo com as Nações Unidas.

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