A América Latina está liderando o caminho na adoção em massa do Bitcoin (BTC) – com o continente sendo apelidado de “América descentralizada” após a legalização do Bitcoin em El Salvador pelo pioneiro Presidente Nayib Bukele.
Enquanto o governo de Bukele abriu um caminho para outros seguirem, os olhos institucionais no espaço estão de olho nos peixes grandes – Colômbia, México e Brasil – todos os quais devem impulsionar um salto quântico no uso diário do Bitcoin sendo utilizado para reserva de valor, meio de remessa e opção de pagamento digital cada vez mais popular.
O Brasil é de longe o maior país do continente – em tamanho, população e peso econômico – no entanto, sob a liderança incendiária do polêmico Jair Bolsonaro, a adoção da criptomoeda desacelerou com o presidente declarando de forma infame “Não sei o que é Bitcoin“.
Mas como em muitos outros lugares do mundo a revolução descentralizada é de natureza popular e a adoção é alimentada não pelas permissões dos legisladores mas pelas pessoas comuns que optam por usá-la.
Uma coisa é clara: os brasileiros estão escolhendo o Bitcoin.
Estima-se que 5% de toda a população do Brasil agora possui criptomoedas – mais de 10 milhões de pessoas.
Este número impressionante permite que o Brasil se orgulhe de ser a quinta maior comunidade de criptografia do mundo, com pesquisas demográficas mostrando que os detentores são em sua maioria homens com menos de 40 anos.
Popularidade do Bitcoin no Brasil está impulsionando a adoção
Porém, nem toda máquina estatal está adormecida – o BACEN e o Banco do Brasil estão acordados para a revolução que está à sua porta.
Apesar da postura de desprezo do Bolsonaro, o Banco Central do Brasil (BACEN) reconheceu oficialmente o Bitcoin e as criptomoedas como ativos monetários em 2019, e o Banco do Brasil se tornou o primeiro banco estatal do mundo a permitir a exposição do consumidor ao Bitcoin por meio de produtos ETF – um enorme movimento para a indústria no início deste ano.
A adoção em massa e a empolgação em torno do Bitcoin desde o início da corrida de touros de 2021 agora colocou as criptomoedas firmemente nas mesas dos legisladores do Brasil – com um projeto de lei em andamento que visa dar ao Bitcoin o status de curso legal completo – semelhante a El Salvador.
Houve também a recente aprovação de emendas que trouxeram punições mais rígidas para os fraudadores de criptografia e cibercriminosos.
A criptoeconomia do Brasil também está se beneficiando do boom do Bitcoin – o Mercado Bitcoin, com sede no Brasil, conseguiu levantar $ 200 milhões em sua recente rodada de financiamento da Série B.
Este investimento no Mercado Bitcoin fez da 2TM (controladora do Mercado) a 8ª empresa ‘Unicórnio’ mais valiosa da América do Sul.
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